Peça fundamental na ABC, assistiu aos principais marcos da história da nossa empresa, ajudando-a a crescer.
É reservado, afável, eficiente e pragmático.
Hoje, entrevistamos o Jorge Coelho que faz este ano 10 anos de casa.
Jorge, o nosso bem-haja pela tua dedicação!
- Que expetativas tinhas quando começaste a trabalhar na ABC Traduções, em 2012?
Tinha acabado de sair de um Curso Profissional; não sabia muito bem o que era uma empresa de tradução, pois nunca tinha ouvido falar. O que eu sempre soube é que ia entrar numa empresa para aprender e com um sentido de missão.
- Como foi a tua adaptação ao serviço nos primeiros meses de atividade?
Os primeiros meses foram uma enorme luta interna: não gostava muito de falar com pessoas presencialmente ou por telefone, via-me a trabalhar num backoffice, mas o meu sentido de missão foi mais forte e consegui ultrapassar esses “medos”.
Como não conhecia o mundo da tradução havia muitas dúvidas, muitos pormenores, um PC lento como tudo. Felizmente, a Ana Bela sempre se disponibilizou a ajudar/ensinar e, assim que possível, o PC foi substituído por um muito mais rápido.
- Em termos de exigência e responsabilidade profissional, que comparação estabeleces entre essa altura e a intensidade de trabalho que se verifica atualmente?
No início, o sentido de exigência e a responsabilidade eram grandes; estava a entrar num mundo novo, não conhecia todos os processos, havia o sentido de “não falhar”, pois já havia muito trabalho, mas era muito mais lento. Hoje em dia, já estou muito mais à vontade com todos esses processos, apesar de haver mais trabalho, consigo despachar muito mais rápido. O sentido de responsabilidade mudou, atualmente sou mais exigente com os resultados.
- De que forma tens assistido ao desenvolvimento da empresa e ao nascimento de novas competências ao nível da sua oferta profissional?
A empresa tem vindo a crescer, não só em departamentos, mas também na sua pegada digital. Pouco tempo depois de entrar na empresa, apercebi-me que era necessário apostar em vídeo, as pessoas começavam a ficar saturadas de ler enormes textos e o futuro seria o vídeo! Hoje em dia para além do impacto que temos com os nossos vídeos também temos um grande impacto nas Redes Sociais. Claro que gostaria de produzir mais conteúdo vídeo, mas a empresa só tem 4 colaboradores e os dias só têm 24 horas.
- Ao longo dos anos em que estás na ABC Traduções, quais foram, no teu entender, os momentos mais problemáticos e os mais relevantes em termos de gestão?
No início, todos os processos eram analógicos. Entrava uma tradução, era necessário preencher uma folha à mão com os dados do cliente, do serviço pretendido e depois preencher mais uma outra folha com o valor que o cliente ia pagar e o valor a pagar ao tradutor. Ao longo do tempo fui tentando otimizar todo o processo desde a entrada, até à saída e o arquivo. A pandemia veio permitir que eu me focasse nessas melhorias de processos.
- Com que sensação chegas este ano ao patamar de dez anos de serviço na empresa?
10 anos depois posso dizer que meia missão está cumprida, falta a outra metade.
- Que motivação encontras diariamente para vir trabalhar na empresa e quais são as tuas principais ambições como parte integrante fundamental da equipa?
A mesma desde o dia 1, tenho uma missão e estou aqui para a cumprir. Espero que um dia a empresa seja uma referência, não só no mundo das línguas, como em toda a comunicação, seja ela, tradução, formação, vídeo, podcast, RS.
- Olhando para o futuro, como perspetivas os próximos dez anos, tanto a nível pessoal como em termos evolutivos da ABC Traduções?
Daqui a 10 anos, espero ter o dobro da equipa, com colaboradores focados na sua área e com um workflow muito mais fluído.